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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um rubro-negro nos campos adversários

Paulo Henrique Junior auxilia o técnico Andrade na observação de jogos dos rivais do Flamengo nas competições

Paulo Henrique (de braços cruzados): observador
Paulo Henrique (de braços cruzados): observador
Em Vargem Grande, Andrade comandava na tarde dessa terça-feira um treino no Centro de Treinamentos. Bem longe dali, um auxiliar do treinador estava a caminho do estádio San Carlos de Apoquindo, onde mais tarde o time da Universidad Católica conquistaria o direito de seguir na Copa Libertadores.

Quem estava lá, no sopé das Cordilheiras dos Andes, registrando tudo sobre o primeiro adversário do Flamengo na competição, é Paulo Henrique Junior.  A missão dele é espiar o comportamento dos adversários do Flamengo em todas as competições. "É um trabalho bem completo, que dá ao Andrade todas as ferramentas para que ele possa fazer seu trabalho".

Paulo Henrique Junior trabalha como "espião" do clube desde que Andrade assumiu o cargo de treinador, em julho. Foi a partir das suas observações que Andrade analisou como sua equipe deveria se comportar em campo no restante do Campeonato Brasileiro. "A observação tem o objetivo de analisar os pontos fortes e os pontos fracos dos adversários que o Flamengo terá pela frente. Procuramos verificar como essas equipes se comportam como mandante e como visitante, quais são as jogadas de bolas paradas, de onde saem muitos gols", conta Paulo Henrique Junior.

Em geral, Andrade recebe um relatório com uma semana de antecedência, acompanhado de vídeos dos jogos. "Em geral dou a minha opinião e elaboramos um planejamento para o jogo", diz Paulo Henrique, que considera a Universidad Católica uma boa equipe. "Eles jogam com um sistema 3-3-3-1, fazendo uma linha de três no meio-campo, com o atacante Morales na frente. O [meia pelo lado direito Milovan] Mirosevic tem muita qualidade de passe e chega bem na frente. O argentino Damián Díaz, que divide essa responsabilidade de criação, também é muito bom. E o Morales é um jogador que se movimenta muito na área".

O mesmo trabalho é realizado no Campeonato Estadual. "A mesma observação que eu faço para os grandes clubes eu faço para os de menor investimento. Todos têm o mesmo tratamento". Outra preocupação é observar o próprio comportamento do time rubro-negro nos jogos em casa. "Fico em outra posição no Maracanã e, no intervalo, trocamos informações. Nos treinamentos, o Andrade pode contar com esses dados para fazer um treinamento mais direcionado".

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