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terça-feira, 16 de março de 2010

Mário Soto nega a Adílio ter jogado final da Libertadores de 81 com pedra na mão

SporTV promove encontro dos ex-jogadores de Fla e Cobreloa via internet
GLOBOESPORTE.COM 

A guerra em que se transformou a segunda partida da final da Taça Libertadores da América, entre Flamengo e Cobreloa, foi revivido por dois dos principais protagonistas daquele jogo disputado no Estádio Nacional de Santiago em encontro promovido pelo "SporTV via internet. A vitória do Cobreloa por 1 a 0 forçou a realização do terceiro jogo, no qual Adílio teve de jogar com um curativo no supercílio por causa de um corte, que, segundo ele e seus companheiros, foi causado por uma pedra na mão esquerda do zagueiro Mário Soto. No fim, houve festa do Flamengo de Zico, Júnior e Cia, mas as marcas da "guerra" ainda são lembradas.


- Nós chegamos com um ônibus para entrar no estádio e havia aquele corredor polonês dos guardas e ali mesmo a gente já levava dois ou três pescoções. Na zaga deles, principalmente o Mário Soto, não queriam muito papo com ninguém. E ele gritava dá, pega aqui, pega ali, e nós observamos que ele começou a jogar com uma pedra na mão. Eu passei e ele jogou o braço e cortou aqui (no supercílio direito) - relatou Adílio, antes da conversa com o ex-zagueiro chileno, que hoje tem 59 anos.

Segundo Adílio, ao reclamar com o árbitro uruguaio Ramon Barreto, o juiz teria lhe dito para revidar. Mário Soto, que atualmente é dono de várias escolas de futebol na região central do Chile, elogia muito o time rubro-negro da época e nega que tenha jogado com uma pedra na mão na segunda partida, fato que provocou a ordem do técnico Paulo Cesar Carpegiani para que o atacante reserva Anselmo desse um soco no então zagueiro nos minutos finais do terceiro jogo, que já estava decidido a favor do Flamengo, com a vitória de 2 a 0, em Montevidéu.

Adílio e Mário Soto não se falavam desde aqueles jogos (incluindo o primeiro, no Maracanã, vencido pelo Flamengo por 2 a 1), mas agora, graças à tecnologia, voltaram a conversar.

- Hoje eu estou com 53 anos e trabalho aqui no Flamengo ainda - começa Adílio o papo.

- Está trabalhando no Flamengo? - pergunta Soto.

- Isto, isto.

- Escuta, sou admirador seu.

- E eu te pergunto, Mário Soto, de onde veio aquela pedra que a gente viu na sua mão? A gente não sabia por que você estava jogando com uma pedra na mão.

- Escuta, nunca fiz isso. A gente mostrou ao amigo aqui que não tinha nada nas mãos. Somente os dedos. Nada mais.

Ninguém no Flamengo, muito menos Adílio (e também Lico, que teve uma orelha cortada e não pôde atuar na terceira partida) acredita nas palavras de Mário Soto.

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