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terça-feira, 20 de abril de 2010

Adriano versão 2010 mantém gols, mas troca atuações brilhantes por apatia

Jogador não abandona a vida desregrada, não entra em forma, mas permanece intocável no Flamengo. Imperador jogou a final com 103kg
Eduardo Peixoto e Eric Faria Rio de Janeiro

  Agência/VIPCOMM

Adriano alterna entre empenho e desleixo

Fora de forma, Adriano pediu para não jogar a semifinal da Taça Rio. Pelo mesmo motivo, perdeu a partida contra o Universidad Católica, na Libertadores, e adiou o retorno para o duelo contra o Botafogo, quando perdeu um pênalti e transformou-se em vilão da derrota por 2 a 1. A semana que antecedeu ao clássico, teoricamente, seria de dedicação integral aos treinos. Não foi e ele entrou em campo pesando 103kg.

Quinta-feira, por exemplo, o Imperador passou a noite bebendo chope e comendo cebola frita em um restaurante australiano na Barra da Tijuca. Deixou o local para participar de uma festa ao lado de outros jogadores do Flamengo.

O programa não é surpresa para ninguém e faz parte do cotidiano imperial desde que ele retornou ao clube, em maio de 2009. No entanto, a postura dele e o desleixo com a forma física tornaram-no lesivos ao clube em 2010. Os números enganam. São 12 gols em 12 jogos. Mas as atuações não foram boas. Sem mobilidade, apático e longe de repetir a explosão que o fez ser protagonista do título brasileiro, Adriano sofre com restrições de parte da torcida. É não dá sinais de reação imediata. Na segunda-feira, foi ao Ninho do Urubu, mas permaneceu dez minutos no local.


No clube, ainda é soberano. Ninguém na comissão técnica ousa questioná-lo publicamente. Mas internamente sabem que o jogador é imprevisível. Suscetível às crises no romance com a personal trainer Joana Machado, ele alterna semanas de empenho com outras de desleixo. E, apesar da força descomunal para jogador de futebol, o corpo dá sinais de desgaste. Em março, chegou a pesar 106kg - longe dos 98kg que julgava ideal em agosto de 2009.

Por causa do conjunto da obra, Adriano seria o principal alvo da diretriz  da presidente Patrícia Amorim que determina mais comprometimento com o clube e menos aparições em problemas extracampo. O vice de futebol Marcos Braz prefere não direcionar.

- Não terá mudança brusca. Haverá muita transparência. Até porque acho que não teve muita diferença de comportamento desse campeonato (Carioca) para o Brasileiro. A mudança vale para todos, a começar por mim - afirmou o dirigente.

A chance da volta por cima será nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Caracas. Em apuros na Libertadores, o Flamengo precisa vencer - e torcer contra outros times - para garantir vaga nas oitavas de final como um dos seis melhores colocados dos oito grupos do torneio.

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