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terça-feira, 18 de maio de 2010

Adriano é o maior 'suicida' depois de Garrincha, diz revista

Especializada em futebol, publicação francesa 'So Foot' esmiúça em dez páginas a conturbada carreira do Imperador

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Adriano na capa da revista francesa So FootAdriano na capa da revista francesa 'So Foot'

Mesmo fora da seleção brasileira, Adriano ainda desperta a atenção da imprensa europeia. Com uma carreira marcada por gols, títulos e problemas extracampo, o atacante do Flamengo foi alvo de uma reportagem de dez páginas da revista francesa 'So Foot'. Na edição número 76, do dia 5 de maio, a publicação traça um perfil do Imperador e afirma que o centroavante é o maior 'suicida profissional' depois de Garrincha, ídolo do Botafogo e da seleção brasileira nas décadas de 50 e 60, que teve sua carreira marcada pelo alcoolismo.
A publicação lembra que o drama de Adriano começou com a morte de seu pai, em outubro de 2004. A partir daquela época, o 'sucessor de Ronaldo' entrou em depressão e aumentou suas viagens ao Brasil. Em abril de 2009, veio o auge da crise.  Adriano deixou a Itália definitivamente e se refugiou na Vila Cruzeiro, favela onde foi criado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Sem rumo, convocou uma entrevista coletiva anunciando o fim precoce de sua carreira.

A promessa de vida nova viria no Flamengo. Ao retornar para o clube de seu coração, a revista lembra que o jogador 'se sentia feliz como uma criança de sete anos'. O título brasileiro em 2009 parecia libertá-lo de todos os males. Mas 2010 foi marcado por problemas. Em certo trecho, ao falar da semana de preparação para a final da Taça Rio, o autor escreve: "o treinador rubro-negro conta uma boa piada sobre o jogo contra o Botafogo: está encantado com o trabalho feito por Adriano". No dia da decisão, "Adriano estava grande como um barril", pesando 103 quilos. O texto lembra ainda o pênalti perdido pelo atacante, mas ressalta que o jogador sempre é perdoado pela torcida e pelos companheiros.

A publicação comenta que o Imperador teria sido um dos responsáveis pelo fim dos treinos matinais rubro-negros, para que o jogador pudesse dormir até mais tarde.  Relata também as brigas com Joana Machado e traça um perfil da relação do jogador com as favelas. No fim, uma ironia apocalíptica: 'Garrincha morreu em 20 de janeiro de 1983, na pobreza e sofrendo de alcoolismo, aos 49 anos. Adriano está com 28. A festa vai continuar um pouco mais'.

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