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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Marcinho: 'Tenho boas chances de vestir a camisa do Fla novamente'

Meia-atacante quer voltar ao Brasil por causa de problema familiar e tentará sua liberação no Qatar SC. Diretoria rubro-negra confirma o interesse

Por Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro
Quando deixou o Flamengo, em 2008, Marcinho se despediu dizendo que quando voltasse ao futebol brasileiro o clube teria prioridade na sua contratação. E é isso que está acontecendo agora. De férias no Brasil, o meia-atacante deve pedir a sua liberação ao Qatar Sport Club por conta de um sério problema de saúde em sua família. Com isso, o Rubro-Negro passa a ser a sua primeira opção caso obtenha êxito no pedido feito aos árabes. O vice de futebol, Hélio Ferraz, confirmou o interesse.
- É um nome que está em pauta, mas ainda é muito cedo para falar alguma coisa - disse Helinho, que nos próximos dias pode tomar as primeiras medidas para repatriar o jogador.
Marcinho tatuagemMarcinho exibe a tatuagem em homenagem à família: doença do pai pode levá-lo de volta ao Flamengo
(Foto: Rodrigo Benchimol / Globoesporte.com)

Em entrevista exclusiva ao GLOBOESPOTE.COM, Marcinho explicou a sua atual situação e confirmou o desejo de voltar a vestir “o manto sagrado”, como ele mesmo disse. Mas o meia-atacante tratou de desmentir que exista algum empresário negociando em seu nome, já que ele cuida de sua própria carreira, tendo apenas a assistência de seu advogado.

- Fui surpreendido com algumas notícias que foram divulgadas porque só eu posso falar pelo meu futuro. Não negociei nada com o Flamengo e com nenhum outro clube até porque tenho vínculo com o Qatar SC (até agosto de 2011) e um imenso respeito pelo sheik Jassem, pelo presidente e pelos demais dirigentes. Mas não nego que vejo com bons olhos uma volta ao Flamengo - disse Marcinho, que está no Rio de Janeiro desde ontem.

Voltar a morar na cidade não é problema para o jogador. Pelo contrário, ele afirma que tem diversos amigos cariocas e que só guarda boas lembranças da época de Flamengo, em 2008. Na ocasião, Marcinho se transferiu para o Qatar sendo o artilheiro do Brasileiro. Ele falou sobre todos esses assuntos na entrevista abaixo.


GLOBOESPORTE.COM: Qual sua atual situação no Qatar?

MARCINHO: Eu tenho contrato até agosto de 2011, tive uma boa passagem lá, onde conquistei a Copa do Príncipe, no passado, e o nosso time terminou entre os quatro primeiros nos últimos dois anos. Passei duas temporadas fantásticos no Qatar, local que indico para qualquer jogador brasileiro atuar. Fui muito bem tratado, cumpriram todos os compromissos comigo e fui bem acolhido pelo Comitê Olímpico e pela população, de uma maneira geral.

Então qual seria o motivo de você querer voltar ao Brasil?
Na verdade, eu e minha família estamos enfrentando momentos delicados, pois meu pai (Valdecir) está passando pelo momento mais complicado de sua doença (não quis divulgar qual). Quando eu estava no Flamengo, cheguei a dedicar um gol a ele no jogo contra o Figueirense. Lembro que beijei a tatuagem que tenho em homenagem à minha família. A distância do Qatar para o Brasil neste momento da minha vida me impede de dar o auxílio à minha família que me sinto obrigado a prestar. Pelo relacionamento que criei lá (no Qatar SC), acredito que eles vão compreender a situação. Até porque pretendo voltar um dia.

E qual a real chance de voltar ao Flamengo?
Caso eu consiga essa liberação, vou procurar o Flamengo pessoalmente. Até para fazer valer o que disse quando eu saí, de que daria preferência ao clube numa volta ao futebol brasileiro. Em outras oportunidades, o Fla me procurou através do Marcos Braz (ex-vice de futebol), mas na época eu não via a possibilidade de voltar. Se eu conseguir a liberação, tenho boas chances de vestir a camisa do Flamengo novamente e matar as saudades que sinto da torcida rubro-negra. Mas desde que o clube também tenha esse interesse.

A diretoria já confirmou que seu nome interessa ao clube. Quais são as lembranças que você tem do Flamengo e como você vê essa possível volta?
Tenho as melhores lembranças possíveis. Vivi a melhor fase da minha carreira no Flamengo. Fui muito feliz no convívio do grupo e no contato com o torcedor. Vestir o manto sagrado é sempre um honra para qualquer jogador. Eu já senti esse prazer e gostaria de passar por essa experiência novamente.

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