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sábado, 10 de julho de 2010

Com uniforme ‘amedrontador’, time de pelada de Bruno está parado

Desenho que simboliza a morte era utilizado pelo 100% para provocar adversários acompanhado dos dizeres: ‘Só os fortes prevalecem’

Por Cahê Mota Direto de Ribeirão das Neves, MG
A intenção era amedrontar somente os adversários. Os dizeres são apenas provocativos. Mas, em meio a toda a polêmica envolvendo o desaparecimento de Eliza Samúdio e a série de acusações que recaem sobre Bruno, uma simples brincadeira em um uniforme de um time de pelada do goleiro se torna, no mínimo, estranha. Nas costas da camisa de viagem do 100% há um desenho que simboliza a morte com a frase: “Só os fortes prevalecem”.
Camisa do 100%, time de Bruno, com imagem da Camisa do 100%, time de pelada de Bruno, com imagem da "morte" (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)
Originalmente do bairro da Liberdade, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, a equipe se transformou em diversão para o goleiro, que apoiava a reunião de amigos para jogar futebol, entre eles Luiz Henrique Romão, o Macarrão, outro acusado de envolvimento na polêmica. Com a presença de moradores também de Santa Matilde, onde Bruno cresceu, o 100% se tornou famoso na região e realizou amistosos até mesmo no Rio de Janeiro.

Pelos becos da “Favelinha”, como é conhecido o bairro, não é difícil encontrar moradores exibindo orgulhosos a camisa da equipe, extinta temporariamente. Os amigos aguardam ansiosos a volta do “presidente” e maior incentivador.
Amigo de Bruno com camisa do 100%Camisas do 100% dividem espaço com a do Real
Madrid na Favelinha (Foto: Cahê Mota)
- O Bruno sempre foi 100% com a rapaziada – brincou Gigante, um dos ex-vizinhos do goleiro, que exibia a camisa de viagem da equipe.


A brincadeira, no entanto, imediatamente foi repreendida por Eder Duarte de Oliveira, o Dudu. Também participante do 100%, ele não quer saber de ironia com o momento delicado que passa o amigo. Pelo contrário, recorda com seriedade situações vividas ao lado do goleiro e chuta para longe especulações sobre uma personalidade agressiva nos tempos de infância.


- Só falo coisas boas dele. O Bruno é um cara bom. Não é má pessoa. Lógico que já brigou em porta de colégio, eu já estive com ele em brigas em porta de colégio, mas nada demais. Coisa normal de adolescente. Todo fim de ano eu vou para casa dele. Antes ia lá para onde morava, perto da Pampulha, ultimamente era no sítio.

Amigo fala sobre generosidade de Bruno
Bruno e Macarrão com a camisa do 100%Bruno e Macarrão posam com a camisa do 100% em amistoso no Rio (Foto: Divulgação)
Mais do que o apoio ao 100%, Dudu lembra dos eventos sociais realizados por Bruno todos os anos próximo do Natal. O goleiro tem o costume de realizar campeonatos de futebol onde distribui alimentos.
- O estádio lota, ele distribui cestas básicas. Já cansei de ver o Bruno ajudar esse povo. Às vezes, parava na favela e fazia festa à vontade para o pessoal. Muitas vezes chegavam perto dele para pedir as coisas, falar de problemas. Ele fingia que não estava escutando e quando a pessoa ia ver aparecia o Bruno com o que tinham pedido.


E Dudu nem precisou cobrar para receber presentes do amigo famoso. Pedindo para não ser fotografado, lembrou com carinho de um gesto do goleiro no início da carreira.


- Esse relógio aqui, olha, foi ele que me deu. Era promessa. Depois que não deu certo no Corinthians, o Bruno disse que ia me presentear quando acertasse com um time grande. Foi para o Flamengo e voltou com esse presente.
Em 2009, o GLOBOESPORTE.COM acompanhou uma exibição do 100% no Rio de Janeiro.

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