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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ataque sofre há anos no Brasileiro: em 2009, Adriano foi exceção

Leandro Amaral se junta a Val Baiano na luta pela redenção do clube

Por Fred Huber e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro
Leandro Amaral no treino do FlamengoLeandro Amaral estreia neste sábado pelo Fla
(Foto: Fred Huber / GLOBOESPORTE.COM)
No Campeonato Brasileiro deste ano, o mau desempenho do setor ofensivo tem tirado o sono do técnico Rogério Lourenço e da torcida do Flamengo, que se acostumou a ver recentemente jogadores como Adriano e Vagner Love balançando as redes. O Artilheiro do Amor, que já voltou para a Rússia, ainda é o artilheiro do Fla na competição com quatro gols. Val Baiano e Cristian Borja, titulares nos últimos jogos, ainda não marcaram.


Neste sábado, às 18h30m (de Brasília), contra o Ceará, as esperanças estão voltadas para a estreia de Leandro Amaral, que fará dupla com Val Baiano. O ex-jogador de Vasco e Fluminense volta de longo período de inatividade por causa de problemas físicos.


Mas a dificuldade atual não chega a ser uma novidade para a equipe rubro-negra. Desde 2003, por exemplo, quando os pontos corridos foram instituídos no Campeonato Brasileiro, os torcedores sofrem com a fragilidade de alguns homens de frente. Naquele ano, cinco atacantes foram escalados. Edilson se destacou, mas outros, como Zé Carlos e Fernando Baiano, não deixaram muitas saudades. O Capetinha terminou o ano como artilheiro (16 gols - 0,48 gol de média por partida).

Em 2004, a situação foi pior. Muitos atacantes foram contratados, como Rafael Gaúcho, Welliton, Dill e Dimba, mas o setor deu dor de cabeça novamente. Dimba foi contratado com status de grande goleador, mas também não encantou. O meia Felipe por muitas vezes foi improvisado na posição. O artilheiro do ano acabou sendo o prata da casa Jean, que fez 15 gols. A média dele, no entanto, foi bastante baixa - 0,21 por jogo.


Era possível ficar pior, e o ano de 2005 confirmou isso. A diretoria fez mais apostas que não deram muito certo, como Marcos Denner e Alessandro. Nesta temporada, Obina chegou ao clube mas não conseguiu contribuir com muitos gols. César Ramirez ajudou o Flamengo a se livrar do rebaixamento, mas ficou longe de empolgar. O artilheiro do ano acabou sendo o volante Renato, que marcou 15 vezes (média de 0,34 por jogo).


No ano seguinte, o da conquista da segunda Copa do Brasil, o clube apostou em atacantes experientes e mais renomados, como Luizão e Sávio, mas eles acabaram não ficando por muito tempo e conviveram com vários problemas físicos. Outros menos conhecidos, como Diego Silva e Jajá, passaram despercebidos. O artilheiro da temporada, novamente, foi o meia Renato. Ele marcou 19 gols (média de 0,32 por partida).
Em 2007, chegaram atletas como Souza e Roni, que se juntaram a Obina e outros jogadores revelados no próprio clube. O poderio ofensivo foi suficiente para levar o Fla ao título carioca, mas a equipe foi eliminada nas oitavas da Libertadores. O meia Renato Augusto atuou muitas vezes improvisado na frente. Baseado na força defensiva do esquema armado por Joel Santana, o time conseguiu fazer bom papel no Brasileiro e terminou em terceiro lugar. O goleador da temporada foi Souza, que marcou 15 vezes (média de 0,37 por jogo).


O investimento para 2008, quando o Flamengo disputaria novamente a Libertadores, foi alto. Chegaram bons atacantes, como Diego Tardelli e Marcinho, que ajudaram o clube a chegar a mais um título estadual. Josiel, credenciado por ser o goleador do Brasileiro anterior, não fez muito sucesso. Marcinho teve ótima participação e se consolidou como artilheiro, mas acabou seduzido pelos dólares do mundo árabe e logo se transferiu. Ele, no entanto, acabou terminando o ano no posto de quem mais marcou: 17 vezes (média de 0,44 por partida). Outro que pouco ficou foi Marcelinho Paraíba, também contratado a peso de ouro.


O ano de 2009 ficou marcado pela conquista do título brasileiro e pela volta de Adriano. Dessa vez o Flamengo teve a grande referência no ataque na competição. O Imperador comandou a equipe e marcou 19 gols, sendo o artilheiro. Foi também o goleador rubro-negro da temporada (média de 0,65 por jogo).

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