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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Síndrome do cobertor atinge o Flamengo

POR VITOR MACHADO
Rio - Se sob o comando do ex-técnico Rogério Lourenço o problema do Flamengo estava no ataque, que sofria com uma seca de gols, o alerta agora começa a piscar para a zaga. Além da maior fragilidade do sistema defensivo, o time tem sofrido gols no início dos jogos. E nem sempre dá tempo de mudar o resultado.

Desde que Silas chegou, o Flamengo já disputou sete partidas. Em quatro delas levou o primeiro gol antes dos 10 minutos do primeiro tempo. Contra o Grêmio, Douglas abriu o placar, aos 7. Contra o Fluminense e diante do São Paulo, o time foi vazado, aos 8. E, na estreia do treinador, o Cruzeiro marcou o primeiro, aos 9. Nesses quatro jogos, a equipe obteve dois empates e duas derrotas.

“É um pouco de desatenção no início. Estamos deixando as coisas acontecerem para depois reagir. Temos que tomar cuidado para não precisarmos correr dobrado”, disse o capitão Leonardo Moura.

Antes de Silas assumir, o time era o menos vazado do Brasileiro, com 12 gols sofridos em 16 jogos. Contra o Guarani, com o interino Toninho Barroso, o Flamengo levou dois gols. Nos sete jogos seguintes, já com Silas no banco, os adversários balançaram as redes rubro-negras 11 vezes. Com isso, a equipe agora tem a sexta melhor defesa, atrás de Corinthians, Cruzeiro, Internacional, Ceará e Vasco, e ao lado do Fluminense, com 25 gols sofridos. O zagueiro David, por outro lado, prefere ver o poder de reação demonstrado pelo Fla.

“A equipe tem errado no começo dos jogos, mas o bom foi que o time não se abateu e passou a jogar muito melhor. Temos que levar pelo lado positivo”, disse David, que, amanhã,enfrentará pela primeira vez o Palmeiras, clube que o revelou. “Será diferente. Vou enfrentar amigos. Eu era Palmeiras quando criança. O Marcos era e ainda é o meu maior ídolo”, completou o zagueiro.

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