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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Val Baiano: 'Nem me lembro quando fiz meu último gol'

POR JANIR JÚNIOR
Rio - Val Baiano pegou um taxi ontem até o Aeroporto Santos Dumont para embarcar com o time para Uberlândia . Na bagagem, além do apoio do taxista, ele levou a vontade de quebrar o jejum de sete jogos sem gol no Flamengo, fé em Deus e até o exemplo da torcida do Fluminense em 2009. Mas esqueceu de um item essencial para um atacante: quando fez seu último gol. Só para lembrar, o jogador está prestes a completar seis meses desde que balançou a rede pela última vez, dia 6 de março, ainda pelo Monterrey, do México. Na mala, também não teve espaço para nenhum noticiário esportivo. Em tempos de críticas e muita pressão, Val Baiano evita as notícias, mas faz uma matemática: no Rubro-Negro, um gol vale por dois.

ODIA: Qual foi o último gol que você marcou?

Val Baiano: Sinceramente, não lembro. Só sei que foi no México.

Como acabar com esse incômodo jejum?

Estou sempre trabalhando. Antes, estava com dificuldade em receber as bolas. Agora, elas estão chegando. Sei melhor do que ninguém que a fase não está boa. Mas a bola vai entrar. A pressão é grande, assim como a cobrança. Mas sei que quando marcar um gol valerá por dois. Tudo aqui dentro do Flamengo tem peso enorme.

A pressão o incomoda? Como tem sido a relação com os torcedores?

Não adianta pressão. É lógico que a cobrança tem que existir, mas é preciso lembrar que a torcida do Flamengo é o nosso 12º jogador. O Fluminense, por exemplo. No ano passado, a chance de o time cair chegou a 99%. A torcida deles abraçou e foi junto com o time, apoiou e eles conseguiram se salvar . O taxista que me trouxe ao aeroporto me deu moral e disse que eu sei jogar e vou fazer um gol.

Mas como você reage às críticas, que também foram muitas depois do jogo de domingo com o Guarani?

Trabalho, não me abato com isso. O que faço é deixar de ler jornal, não assisto programas esportivos na televisão. Sei da minha capacidade. Fui vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro no ano passado, e não há 10 anos atrás.
Muito se fala da sua condição física...

Sempre tive esse corpo, quem me conhece sabe. Estou 100% e com os jogos acredito que recuperei o ritmo de jogo. Falta fazer o gol, mas estou tranquilo. É preciso concentrar e aproveitar as oportunidades, pois terei mais tranquilidade para trabalhar.

Na chegada, o Silas falou que é preciso dar moral ao jogador e até citou você como exemplo...

Isso serve para renovar o meu ânimo. Mas tenho que fazer na prática, que é diferente da teoria.
Você teme perder a posição para Deivid ou Diogo?    Tudo no futebol é resultado do que você consegue fazer dentro de campo. Se eu começar a fazer gol, não existe A e B titular, não. Futebol você tem que provar todos os dias. Se eu faço um gol amanhã (hoje), como o Silas vai me tirar no domingo? Fica difícil.

Depois da derrota para o Guarani, quando você perdeu dois gols, o que esperar contra o Cruzeiro?   

O Silas disse que estamos numa maré de azar. Perdemos no domingo por uma bobeira, infelicidade, pois o time vinha bem no jogo. Tive duas oportunidades, mas perdi os gols, o que não pode acontecer de novo.

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