Luxemburgo diz que governo do RJ não se preparou para 'perder' o Maracanã
Vinicius Castro
No Rio de Janeiro
- Engenhão: longe da unanimidade no Rio de Janeiro
O fechamento do Maracanã para as obras da Copa do Mundo de 2014 segue enumerando transtornos rodada após rodada no Campeonato Brasileiro. O Engenhão, segunda casa do futebol carioca, não consegue cair no gosto do torcedor, e a presença de público tem se tornado muito aquém do que alguns jogos poderiam proporcionar caso fossem disputados em outros palcos.
Nesta quarta-feira, Flamengo e Corinthians duelam, às 22h, no Engenhão, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, e a expectativa de público é de pouco mais de 10 mil torcedores. Para o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, uma decepção para um jogo que promete ser “animado”.
“É uma decisão para as duas equipes. Flamengo e Corinthians estão disputando situações distintas no campeonato, e tem tudo para ser um grande jogo. Infelizmente, o governo do Rio de Janeiro não se preparou para perder o Maracanã. A Copa do Mundo é muito boa para o Brasil, mas neste aspecto foi prejudicial”, disse o treinador.
Quando chegou ao Flamengo, Vanderlei pediu para que a torcida rubro-negra adotasse o Engenhão como a casa do clube, e frequentasse o estádio. Três semanas após a chegada, Luxemburgo ainda considera a situação no início.
“Tudo ainda é embrionário. Caso não aconteçam mudanças para o início do ano que vem, vamos precisar buscar outras alternativas. Até jogar em outros estádios, não tem problema. Mas acho que tudo é questão de hábito. O Flamengo tem de se acostumar a jogar no Engenhão, e o torcedor em ir ao estádio nos apoiar. Essa é a realidade, pois tenho a certeza de que se estivéssemos disputando o título, o Engenhão estaria lotado em todos os jogos”, finalizou.
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