Diretoria do Fla aprova patrocínios para ombro e calção; barra da camisa é vetada
A presidente Patricia Amorim durante anúncio dos novos patrocinadores, semana passada, na Gávea
A reunião do Conselho Diretor do Flamengo, realizada na noite da última segunda-feira, na Gávea, definiu o encaminhamento de duas propostas de patrocínio para apreciação no plenário do Conselho Deliberativo. Antes, porém, as empresas precisam confirmar as propostas junto ao clube, o que deve ocorrer nos próximos dias. Na reunião, a diretoria também descartou a possibilidade de ceder a barra da camisa de forma imediata.
Capitalizada pela Traffic, a proposta da Brasil Brokers, empresa do ramo imobiliário, cujo Plínio Serpa Pinto, ex- diretor de futebol do clube, é um dos sócios, foi aprovada. A empresa vai pagar R$ 2 milhões para estampar a sua marca no ombro da camisa rubro-negra até o fim do ano.
Outro contrato que será encaminhado ao Conselho Deliberativo envolve o acordo judicial com a Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A., (Esso Brasileira de Petróleo Ltda). Ano passado, o mesmo plenário definiu pelo encerramento da ação judicial e o recebimento de R$ 7,7 milhões pelo aluguel do terreno ao lado da sede rubro-negra por mais de duas décadas. Desta vez, acrescentando ao acordo, a Cosan, utilizando a marca Mobil, formalizou proposta para estampar a sua marca no calção e meião. O valor do negócio é de R$ 2,8 milhões.
A oferta foi bem vista pelo Conselho Diretor, mas ainda será analisada pelo Conselho Fiscal antes de ir ao plenário do Deliberativo. Se for necessário, um prazo até pode ser pedido para análise mais criteriosa da proposta mesmo com a diretoria desejando a aprovação rápida dos compromissos.
Se um contrato com a Traffic passou, o mesmo não se pode dizer da barra frontal da camisa. A proposta tinha o valor de R$ 6 milhões por temporada, com um contrato de três anos. O Flamengo receberia 50% do montante de forma imediata e os outros 50% em dezembro. Do total, 15% ficariam com a Traffic (R$ 900 mil) como comissão, e o Flamengo teria R$ 5,1 milhões. A diretoria fez uma contraproposta considerando que ainda pode arquitetar um contrato melhor para a propriedade.
Durante a reunião, o Conselho Diretor também encerrou de vez a possibilidade de reabrir negociações para patrocínio na barra de trás da camisa com o site Felicidade Urbana. A empresa, nova no mercado, chegou a oferecer R$ 6 milhões por 12 meses.
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