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sábado, 16 de janeiro de 2010

Paixão antiga: há seis anos, Love já sonhava jogar pelo Flamengo

Atacante, ainda sem as famosas trancinhas, revelava seu amor pelo clube
José Ilan Rio de Janeiro

Era uma daquelas manhãs quentíssimas em Bangu, Zona Oeste do Rio, conhecido por ser o bairro de maior temperatura média da cidade. Naquele dezembro de 2003, Vagner Love, aos dezenove anos, ainda descansava do papel de protagonista no título brasileiro da segunda divisão pelo Palmeiras, que levou o clube de volta à Série A no ano seguinte. Vagner tinha sido artilheiro da competição, com dezenove gols.

No bairro onde cresceu, na casa humilde nas cercanias do estádio de Moça Bonita, Vagner nos recebeu para uma reportagem que encerraria o Globo Esporte no dia seguinte. Ainda sem a vasta cabeleira que hoje ostenta, e perto de familiares, falou da infância humilde. Misturado aos meninos que o tinham como exemplo, voltou ao campinho de terra nos fundos do velho estádio.

Ao subir os degraus da arquibancada, mirou o modesto gramado. Com indisfarçável e inesquecível brilho nos olhos, o artilheiro falou do Flamengo, das tardes em que se deslumbrou ao ver o time do coração no acanhado estádio (veja o vídeo).

Depois, com câmeras e microfones desligados, disse que um dia jogaria com a camisa rubro-negra. Era o sonho de conquistar o seu espaço, entre tantos "Pedacinhos do Céu", música de Waldir Azevedo que escolhemos para sonorizar a edição da reportagem.

Seis anos depois, o pedacinho de Love no céu rubro-negro está reservado. A promessa que fez a este repórter se cumpriu. Mas terá que cumprir outras, que os ex-companheiros de arquibancada, agora esperam dele.

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