Kleberson chora com final feliz após briga na Fifa e reserva no Fla

Kleberson chora com final feliz após briga na Fifa e reserva no Fla

Meia consola Adriano e é confirmado por Rogério como titular contra o Universidad de Chile

Por Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

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Kleberson comemora no treino
(Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Assim como Adriano, Kleberson também chorou ao ver a convocação de Dunga para a Copa do Mundo. Em vez das lágrimas de decepção do Imperador, o meia rubro-negro se emocionou pelo final feliz de uma caminhada irregular. Em 2007, passou por um longo período inativo depois de ter sido punido pela Fifa após rompimento com o Besiktas, da Turquia. Começou bem no Flamengo em 2008, mas virou reserva justamente no ano da Copa. Todos os obstáculos passaram pela cabeça do jogador ao ver pela TV sua foto no telão armado pela CBF.
- Era um sonho. As únicas pessoas que acreditavam nisso era eu, minha esposa, meu sogro... Trabalhei muito, passei por muita coisa. Foi difícil chegar até aqui.Tive um litígio na Fifa. Mas isso não tirou o meu foco, nunca deixei de acreditar. Vim para o Brasil, para um clube que me abriu as portas e me deu a possibilidade de disputar mais um mundial aos 30 anos. Tudo valeu a pena. Eu estava em casa, no meu quarto, abraçado com a minha esposa. A gente estava esperando muito por isso. Quando apareceu o meu nome, caí em lágrimas - disse o jogador, que foi confirmado por Rogério como titular contra o Universidad do Chile.
Ao chegar ao Ninho do Urubu, Kleberson abraçou Adriano. O meia não acredita que a ausência na lista prejudicará o rendimento do Imperador no duelo desta quarta-feira, às 19h30m, pela Libertadores.
- O Adriano é um excelente atleta, não tem muito o que falar dele. A questão agora é o jogo, estamos concentrados no jogo. Foi muito rápido, nos demos um abraço, disse que queria que ele estivesse lá comigo. Não tem muito o que ficar conversando, é um jogador experiente, vai fazer um bom jogo, isso não vai interferir de maneira nenhuma.
Campeão em 2002, o jogador tem a experiência como trunfo para a África do Sul.
- O Kléberson de 2010 é muito mais vivido, com muita vontade. Vou poder passar o que eu sei, vou colaborar. É um grupo forte e vamos lutar pelo título - analisou.