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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Reconstituição mostra como Eliza teria morrido segundo depoimentos

Menor de 17 anos diz que Bruno não foi ao local onde ela morreu. Primo do jogador afirma que goleiro foi até a casa de ex-policial

Por Do G1, com informações do Fantástico Rio de Janeiro
O que aconteceu nos dias depois que Eliza Samúdio saiu do hotel em que estava hospedada no Rio de Janeiro, no dia 4 de junho, para se encontrar com Bruno, até ser assassinada? Assista ao lado à reconstituição que o Fantástico fez com atores (não são imagens reais, mas uma encenação) baseando-se nos depoimentos do menor de 17 anos que começou a esclarecer esse crime e no do primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, que também esteve no sítio do jogador em Esmeraldas, perto de Belo Horizonte, quando a jovem estava lá.


Leia abaixo o que o menor disse à polícia:
Quem pegou Eliza no hotel na sexta-feira foi Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo e funcionário de Bruno. Eliza embarcou no carro com o bebê. Não sabia que o menor estava escondido no porta-malas, armado.
Poucos minutos depois, o menor saiu do porta-malas, com a arma em punho. O menor gritou: “Perdeu, Eliza”. A jovem chegou a desarmar o menor e tentou atirar, mas o revólver estava descarregado. O menor retomou a arma e deu três coronhadas na cabeça de Eliza, que ficou ferida. Depois, carregou a arma.
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Já era madrugada quando o carro chegou ao sítio de Bruno, em Esmeraldas, perto de Belo Horizonte. Lá já estava uma empregada doméstica. Eliza foi trancada, com o bebê, num quarto. Macarrão e o menor ocuparam outros quartos da casa.
No dia seguinte, sábado, Sergio, primo de Bruno, se juntou ao grupo. Coube a ele a tarefa de vigiar Eliza, que podia circular pela casa, mas estava sem celular. No domingo, Sérgio entrega um celular a Eliza e fazem um telefonema a uma amiga dela, obrigando-a a dizer que estava tudo bem, e que receberia dinheiro e um apartamento em Belo Horizonte.
Na terça-feira, segundo a versão do menor, Bruno chegou ao sítio, de táxi. Ele se irritou ao encontrar todos juntos na sala, vendo televisão: Eliza, o bebê, e seus vigias de cativeiro - Macarrão, Sergio, a empregada e o menor.
Irritado, Bruno se retirou da sala com Macarrão e Sergio. O menor ouviu quando o goleiro disse aos outros para "resolver o problema". Ouviu também o grupo argumentar que não poderiam libertar Eliza porque o problema seria maior ainda. De acordo com o menor, Bruno ficou menos de duas horas no sítio, chamou um táxi e foi para Belo Horizonte, de onde embarcou para o Rio.
Segundo o menor, Bruno foi embora e não participou do assassinato. Mas o primo Sérgio deu um testemunho diferente. Ele nega que tenha sido um dos vigias de Eliza.


Leia o que Sérgio relatou:
Sérgio disse que na terça, dia 8, ele foi ao sítio. Bruno já estava lá, fazendo churrasco e jogando pelada, enquanto Eliza estava presa na casa, com um ferimento aberto na cabeça. Um aparelho de som estava ligado alto, para impedir que os vizinhos ouvissem gritos. Sérgio nega que tenha participado do crime. Mas ouviu de Bruno, Macarrão e do menor um relato do que se passou.


O mais importante: Sergio afirma que Bruno não foi embora para o Rio, mas permaneceu em Minas e acompanhou tudo o que viria a seguir. Na noite de quarta-feira, dia 9, Macarrão, Eliza e o bebê e o menor embarcam num carro. Bruno sai em outro carro. Na estrada, eles se encontram com outro homem, de moto, que mostrou o caminho.
O destino foi uma casa, em Vespasiano (MG). Ainda segundo Sérgio, Bruno chegou logo depois de Eliza e seus carcereiros. O motoqueiro era o dono da casa, depois identificado como o ex-policial civil Marcos Aparecido de Souza. Havia cães rotweiller na casa.


De acordo com o relato de Sérgio, Eliza disse ao ex-policial que não queria mais apanhar. A resposta foi: “Você não vai mais apanhar, não. Você vai é morrer”. Ele então amarrou as mãos de Eliza. Em seguida, segurando-a por trás, a estrangulou. Macarrão desferiu vários chutes no corpo caído no chão. O matador disse que iria esquartejar o corpo e dar os pedaços para os cães comerem. E perguntou se Bruno e seus companheiros queriam ficar para acompanhar. Mas eles foram embora, levando o bebê.


Sérgio disse que, ao voltarem para casa, o menor e Macarrão estavam nervosos. Bruno estaria muito calmo.
Sergio afirmou que Bruno e os outros disseram que o plano original era matar também o bebê, mas desistiram na última hora. No depoimento, Sergio disse que perguntou a Bruno onde estavam Eliza e a criança e Bruno respondeu: “Ela já era. Acabou o tormento”. Ele então perguntou: “Não era melhor ter resolvido na justiça?” E Bruno disse: “Já tá feito, cara”. Em seguida, se emocionou e disse estar arrependido.

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