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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fla monta programa para melhorar o desempenho físico de Diego Maurício


Dono de uma explosão invejável, atacante sofre com a fadiga durante os jogos e tem de aprender a resistir ao desconforto




Diego Maurício no treino do FlamengoDiego Maurício: 'diamante para ser lapidado'
(Foto: Márcia Feitosa / VIPCOMM)
Força combinada com velocidade resulta em potência. Diego Maurício bem que poderia servir de exemplo em uma aula de Física. O atacante do Flamengo está entre os melhores do grupo no quesito explosão. Aos 19 anos, tem a arrancada como destaque. É assim que tenta tirar vantagem nas disputas com os marcadores. O preparador físico Antônio Mello o define como um atleta de altíssimo nível, um diamante bruto. Precisa, portanto, ser lapidado.
O garoto tem sofrido com a fadiga. Dentro das partidas, a recuperação ainda não é a ideal. É a justificativa para que ele “suma” em certos momentos. Em conjunto com o departamento de fisiologia, a preparação física montou um programa para melhorar a condição anaeróbica do jogador.

- Ele explode, tem uma arrancada boa como destaque. Precisa melhorar a fadiga, suportar os trancos da capacidade física. O projeto é melhorar a capacidade de resistir ao desconforto, à fadiga, porque ele para – explicou Mello.

A ideia da comissão técnica era iniciar o trabalho específico com Diego durante a pré-temporada, que será realizada entre 3 e 17 de janeiro, em Londrina, no Paraná. Convocado para defender a Seleção Brasileira que vai disputar o Sul-Americano Sub-20, no Peru, competição que vale vaga nas Olimpíadas de 2012, Diego não poderá participar da preparação do Fla, assim como o lateral-direito Rafael Galhardo, também chamado pelo técnico Ney Franco. Mello assegura que não haverá prejuízos.

- Como já trabalhei sete anos com Seleção de base, o processo vai ser semelhante ao treino do Flamengo. Ele vai treinar e jogar. Vou receber as informações. Ele vai ter ganho na Seleção por vários motivos. Vai estar com profissionais capacitados, além da experiência adquirida com a convivência com outros atletas em uma competição internacional – disse.

Na prática, Diego precisa passar por simulações de jogo. Não há prazo para a evolução, pois ela depende da resposta dada pelo corpo do atleta.

- Não sou adepto das corridas longas. Serão trabalhos de tiro curto, mudanças de direção. Solicitação de arranque e recuperação incompleta. Isso só pode ser feito quando estiver condicionado. Por isso não pode ser no fim do ano. Ele está numa transição da adolescência para a fase adulta. O avanço é individual. Vamos buscar a qualidade, melhorar o índice de fadiga – informou Antônio Mello.

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