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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Rogério Lourenço tem o melhor aproveitamento. Luxa pode superá-lo


Se o Flamengo vencer o Santos, técnico vai ultrapassar o antecessor


Um Flamengo feito a seis mãos que carece de muitos ajustes. As deficiências apresentadas ao longo de todo o Campeonato Brasileiro estão claras nos números. O Rubro-Negro chega à última rodada com 43 pontos, em 15º lugar, fora da zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Em 37 partidas, foram nove vitórias, 16 empates e 12 derrotas. Corre risco de terminar com o saldo de gols no vermelho: 41 marcados e 44 sofridos. Escapar do rebaixamento perdendo em casa para o Cruzeiro por 2 a 1 não camuflou o aproveitamento sofrível de 38,7%.
montagem - rogerio lourenco silas vanderlei luxemburgo flamento treinoOs técnicos do Fla no Brasileiro: Rogério, Silas e Luxemburgo (Foto: agência Vipcomm)













Ao longo da campanha, foram três treinadores, além do interino Toninho Barroso (em uma partida). Rogério Lourenço, Silas e Vanderlei Luxemburgo. O primeiro ainda tem o melhor aproveitamento no Nacional. Foi sob o comando dele que o time iniciou a defesa do título. Em 16 partidas, conquistou 21 pontos, com percentual de desempenho de 43,7%. O técnico foi uma aposta da diretoria após a demissão de Andrade. Apesar das boas ideias táticas, a falta de experiência o complicou. Ainda assim, deixou o time em 10º lugar na tabela.
Os treinadores do Fla
R. Lourenço: 5 V, 6 E, 5 D
Silas: 1 V, 6 E, 3 D
Luxemburgo: 3 V, 4 E, 3 D (falta a última rodada)

Aproveitamento:
 
R. Lourenço: 43,7% em 16 jogos
Silas: 30% em 10 jogos
Luxemburgo: 43,3% em 10jogos (falta a última rodada)
 
Aposta endossada por Zico, então diretor-executivo de futebol, Silas assumiu a equipe na 18ª rodada. Na anterior, assistira à derrota para o Guarani, em Campinas, por 2 a 1, de virada. O interino Toninho Barroso ficou no banco de reservas naquele jogo. De estilo parecido com o do antecessor, Silas não convenceu os jogadores com o discurso religioso dele nas preleções. Principalmente porque as escolhas táticas eram vistas com desconfiança. Não foram poucas as vezes em que os atletas se queixaram nos bastidores das opções do técnico. Nos números, um desempenho fraco: seis empates, três derrotas e uma vitória, com 30% de aproveitamento.

A contratação de Vanderlei Luxemburgo serviu como um choque de realidade, ratificado pelo jeito elétrico e autoconfiante do técnico. Treinador vitorioso, ganhou a empatia do grupo ao exigir a mesma postura dali em diante. Luxa havia sido dispensado do Atlético-MG, deixara o Galo na zona de rebaixamento, mas ainda assim não perdeu prestígio e foi visto como salvador. Na 28º rodada, estreou com vitória sobre o Atlético-GO. Foram seis jogos de invencibilidade (duas vitórias e quatro empates). Entretanto, o time jamais abandonou as cercanias da zona de rebaixamento. Derrotas para Atlético-PR e Atlético-MG reforçaram o risco de queda, que se dissolveu apenas no fim de semana passado por conta de combinações de resultados de concorrentes.

O aproveitamento atual de Luxemburgo no Fla é de 43,3%. Em dez partidas, três vitórias, quatro empates e três derrotas. Há chance de superar Rogério Lourenço na última rodada. Neste domingo, o Rubro-Negro enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, às 17h. Para ser o melhor técnico do time no Brasileirão, Luxa terá de vencer o Peixe, pois nesse caso o índice subirá para 48,4%. Se conquistar um ponto, será de 42,4%. Se perder, cai para 39,3%.

- É um treinador vitorioso, campeão de cinco Brasileiros. Todos passamos por dificuldades. Ele passou por isso, nós também, e a situação com ele no Flamengo foi diferente. Não sei os números, mas ele foi melhor que outros que passaram. Não tenho o que contestar. Ele trabalha sempre em alto nível, procura ajustar o time, cobra bastante. Aconteceu isso com ele este ano de ir mal no Atlético-MG, mas acontece com todos. Aqui ele tem crédito. Ano que vem pode ser diferente – defendeu o meia Renato

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