Estádio em Macaé passará por reformas para receber o Flamengo

Estádio em Macaé passará por reformas para receber o Flamengo

Prefeitura viabiliza recursos para projeto de ampliação do Cláudio Moacyr e estreita relação com o Fla

Macaé poderá ser a segunda casa do Flamengo (Crédito: Gilvan de Souza)

Tiago Pereira

As recentes críticas do técnico Wanderley Luxemburgo ao Engenhão de que o estádio não era a casa do Flamengo não foram à toa.

A diretoria rubro-negra e a prefeitura de Macaé estão se mobilizando para que o Estádio Claudio Moacyr Azevedo, local do confronto deste domingo contra o Boavista, seja a casa do rubro-negro também em partidas do Campeonato Brasileiro.

Para isso, engenheiros foram contratados e apresentaram um projeto de ampliação do estádio para 21 mil torcedores, seis mil a mais do que a capacidade atual. Para os jogos do Estadual estão sendo vendidos apenas nove mil ingressos, já que o estádio só terá a partir de segunda-feira câmeras de segurança, exigência do Estatuto do Torcedor para público superior a dez mil.

O município, por intermédio do prefeito Riverton Mussi (PMDB), lança nesta segunda uma licitação para buscar os recursos das obras que estão orçadas em R$ 25 milhões. Além da ampliação da Arena, está previsto a construção de um estacionamento para 2.500 veículos, escola e um centro comunitário para atender a população local.

- Acredito que em agosto tudo já está concluído. Estamos correndo para isso. Estivemos reunidos com a diretoria do Flamengo e passamos a nossa intenção. Eu como torcedor do clube fico honrando com escolha do Flamengo. Ainda mais agora com o Ronaldinho Gaúcho. A cidade e a região estão mobilizadas nesta causa. Macaé respira esporte e seria muito importante o Flamengo disputar jogos do Brasileirão aqui - disse o prefeito.

Para o vice de finanças do Rubro-Negro, Michel Levy, o local atende todas as exigências do departamento de futebol.

- Fomos muito bem recebidos em Macaé. O estádio e a cidade têm toda infraestrutura necessária, além de contar com um bom aeroporto, que facilita a nossa logística. Os jogadores falaram que gostaram muito do estádio e da proximidade com o torcedor. Espero que tudo dê certo. Depende apenas da prefeitura disponibilizar a ampliação o estádio - completou.

Flamengo não procurou mais a prefeitura de Duque de Caxias

No ano passado, a presidente Patricia Amorim teve um encontro com o prefeito de Duque de Caxias, Zito, para a possível doação de um terreno para a construção de uma Arena. Meses depois, o sonho, mais uma vez, não saiu do papel, já que o clube não se mostrou mais interessado em ter a sua casa no local.

- O Flamengo não nos procurou mais. Eles nos passaram que teriam uma reunião com o Conselho Deliberativo, mas até hoje não nos deram resposta. Quando o Flamengo sinalizar que quer o terreno, vamos ao Governo Federal e fazemos a solicitação. Mas isso tem de partir do Flamengo - disse o prefeito por intermédio da sua assessoria de imprensa.