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sábado, 7 de maio de 2011

Zico não entra no mérito das vaias para R10; torcida mostra 'fim da linha' para jogadores

Talvez a maneira dinâmica como funciona justifique um dos motivos para o futebol ser o esporte mais popular do mundo. Na última quinta-feira, um exemplo cristalino do caso esteve exposto na relação “torcida do Flamengo e time”, no Engenhão. Antes da derrota para o Ceará por 2 a 1, na partida de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil, o clima era de comemoração pelo título estadual invicto. Cantos, aplausos, e cada jogador teve o seu nome gritado pelos torcedores. Porém, assim que o Ceará marcou o segundo gol a relação entrou em grave crise.

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A euforia foi substituída por vaias em alto e bom som. Ronaldinho, até então intocável, sofreu a cada toque na bola. Uma cena inimaginável, mas que já havia sido ensaiada na partida de ida pelas oitavas de final, contra o Horizonte-CE, no mesmo local. A torcida rubro-negra dá mostras de que não irá tolerar um futebol sem objetividade como Ronaldinho vem apresentando nos últimos jogos.
Maior ídolo da história do clube e ex-diretor executivo de futebol, Zico foi procurado pela reportagem do UOL Esporte para comentar o episódio. O Galinho demonstrou respeito pelas partes, mas optou por não analisar amplamente a questão.
“Prefiro não entrar nesse mérito do futebol. Agora, o meu negócio é apenas assistir aos jogos e ficar quieto (risos)”, afirmou, brevemente.
Apesar de Zico não ter dado o seu veredicto sobre as vaias, a torcida rubro-negra mostrou claramente que já escolheu os “culpados”, jogadores que chegaram ao “fim da linha” no clube para a maioria. Ronaldinho é uma exceção. Para o craque, as vaias parecem mais pelo o que poderia fazer e ainda não conseguiu realizar com a camisa rubro-negra. Mas para Rodrigo Alvim e Deivid, a história é completamente diferente.
A titularidade do primeiro jamais foi aceita pela torcida, que sempre o perseguiu. Na última quinta-feira, a cada cruzamento errado e falha de marcação, as vaias só aumentavam nas arquibancadas. A pressão culminou em sua substituição. Com o atacante Deivid, a paciência também terminou. A torcida deixa clara a preferência por Wanderley e vaia o jogador a cada toque na bola.
Até o técnico Vanderlei Luxemburgo foi chamado de “burro” quando o time perdia por 2 a 0, e Fierro convocado para entrar na equipe. Coincidência, ou não, foi do chileno o cruzamento para o gol de Wanderley. Na próxima quarta-feira, contra o Ceará, o Flamengo terá a chance de aparar as arestas da relação estremecida. A missão não é das mais fáceis, mas em caso de sucesso, o time poderá ter de volta uma aliada imprescindível no equilibrado futebol brasileiro: a sua torcida.

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