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terça-feira, 6 de julho de 2010

'Versão dele é crível', diz promotor sobre menor ouvido no caso Eliza

Homero Neves acompanhou depoimento na Divisão de Homicídios nesta terça. Jovem disse que participou do sequestro e agrediu a ex-namorada de Bruno

Por Aluizio Freire Do G1, RJ
Para o promotor de Justiça Homero das Neves, a versão do menor que prestou depoimento nesta terça-feira (6) sobre o sumiço de Eliza Samudio é "crível e razóavel". Homero deixou o prédio da Divisão de Homicídios do Rio pouco depois das 22h, após acompanhar o depoimento do jovem à polícia, que durou mais de 7 horas. Eliza é ex-namorada do goleiro Bruno, do Flamengo, e está desaparecida desde o início do mês passado. Ela tentava provar que teve um filho com o atleta.

Segundo o promotor, o menor foi detido pelo crime de sequestro e encaminhado para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). O pedido de apreensão ainda deve ser examinado pelo plantão do Juizado de Menores. Um carro levando uma pessoa coberta com um pano foi visto deixando a DH nesta noite.

Mais cedo, um inspetor da DH do Rio que acompanhou o depoimento informou que há vários pontos controversos no depoimento do menor.
Em depoimento, o menor teria confirmado que a ex-namorada do atleta do Flamengo estaria morta. Ele, no entanto, não teria dito como isso aconteceu. Segundo o policial, o menor disse também que sequestrou e deu uma coronhada na cabeça da jovem, que ficou desacordada, mas não teria morrido em decorrência da agressão. Eliza está desaparecida desde o início de junho.

A arma usada na agressão seria uma pistola e pertenceria a um amigo de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão. Na versão do menor, Eliza saiu de carro junto com Macarrão. O adolescente estaria escondido no carro e teria agredido Eliza depois de uma discussão entre ela e Macarrão. O inspetor disse que o menor não envolveu Bruno no ocorrido, mas confirmou que o filho que seria dos dois estaria no carro junto com a mãe.

O advogado Erico Quaresma Firpe, que defende Macarrão, contestou a versão do menor e disse que seu cliente não tem arma. Para ele, a ação da polícia foi irregular. "O depoimento do menor, juridicamente falando, é desperdiçar papel. Não tem validade", falou.

Denúncia

Um dos advogados do escritório que defende o goleiro Bruno, Monclar Gama, esteve mais cedo na Divisão de Homicídios para ver como estava o menor. O advogado disse, ao sair da delegacia, que não teve acesso ao depoimento prestado pelo adolescente. Ele afirmou também que Bruno estava na casa no momento em que a polícia chegou para levar o menor, e recebeu os agentes. Segundo Gama, o menor permanece na delegacia, acompanhado de um tio.
O delegado Rafael Willis, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), informou, em entrevista à Rádio Tupi, que um parente do jovem foi à delegacia, contou que o menor estaria na casa do goleiro e tinha informações sobre o caso. A polícia teria chegado ao adolescente após essa informação.
A assessoria do Disque-Denúncia confirmou que recebeu uma ligação com informações que também ajudaram a localizar o menor na casa de Bruno.

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