Toró completa 150 jogos pelo Flamengo contra o América: ' Sou muito feliz aqui'

Toró completa 150 jogos pelo Flamengo contra o América: ' Sou muito feliz aqui'

Após ganhar de Maldonado a disputa entre os titulares para o jogo deste domingo, volante fala sobre os melhores e piores momentos na Gávea

 

 

Toró: titular no seu 150º jogo pelo Flamengo

Ter sido o escolhido por Andrade para enfrentar o América, neste domingo, no Engenhão, significou para Toró muito mais do que ter saído na frente de Maldonado na disputa por uma vaga no time. É que o camisa 5 irá completar 150 jogos com a camisa do Flamengo e começar entre os titulares dobra a importância deste seu momento.

Com a esperança de fazer um bom jogo neste momento festivo da carreira, Toró conversou rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM para falar sobre a marca alcançada. Desde 2006 na Gávea, o volante conquistou o Tri Carioca (2008/09/10), a Copa do Brasil de 2006 e o Brasileiro do ano passado. Talvez por isso ele não tenha conseguido responder qual foi seu momento mais feliz no Flamengo.

- É difícil dizer. Foi tanta coisa boa... – afirmou Toró, cujo contrato termina em outubro.

Seu desejo é permanecer no Flamengo, mas ainda sonha em um dia jogar no futebol europeu. Confira os principais trechos da entrevista de Toró.

Você sabia que estava completando 150 jogos ou alguém te avisou?

- Não sabia. Me falaram. É uma marca legal. Sempre sonhei em vestir a camisa de um grande time. Fiquei no Fluminense de 94 a 2006. Mas lembro até o hoje do momento em que vim para o Flamengo. Foi uma felicidade só quando eu assinei o contrato aqui. Eu e toda minha família somos flamenguistas.

São 150 jogos em mais de quatro anos de Flamengo? Quais foram os melhores e os piores momentos aqui?

- O momento mais triste foi a eliminação da Libertadores para o América do México, no Maracanã, em 2008. Certamente esse foi o pior. Não tenho dúvida. Também fiquei triste esse ano. Teve essa eliminação agora da Taça Guanabara para o Botafogo.

E os melhores momentos?

- É difícil dizer. Foi tanta coisa boa. Todos são momentos de felicidade. Eu venho para cá feliz de trabalhar. Em todo esse tempo aqui, eu sempre fui muito feliz. Teve um momento triste da discussão com o Renato, contra o Nacional, no Uruguai, na Libertadores de 2008, mas passou e nenhum dos dois guarda isso. No futebol é difícil você falar que tem amigos. Mas eu sou muito feliz aqui dentro e sou bem relacionado do Joãozinho (funcionário “faz-tudo” do departamento de futebol) à presidente.

Seu contrato termina em outubro. Como estão as negociações e qual a sua intenção?

- Minha intenção é permanecer. Como eu disse, sou muito feliz aqui. Quero ficar e completar muito mais jogos. Mas estamos em ano de Libertadores e procuro não me envolver na negociação. A diretoria está vendo isso com o meu empresário. Nem sei te dar detalhes

Você tem vontade de jogar no futebol europeu um dia ?

- Todo jogador pensa nisso. O primeiro passo eu já dei que é estar no Flamengo. Eu tenho família e pessoas que dependem de mim. Espero um dia poder ir para lá para garantir meu futuro e de todo esse pessoal. Mas por enquanto estou bem demais aqui.