Ninho do Urubu: CT de várzea para abrigar o campeão brasileiro
Por trás da tranquilidade do local evidencia-se a falta de estrutura de um dos times mais caros do país Assim como na quarta-feira, o Flamengo marcou nesta sexta dois períodos de treinos para o CT Ninho do Urubu. Condição ideal para expor que o esconderijo em Vargem Grande prima pela tranquilidade, mas peca – e muito – pela falta de estrutura.
Assim com o assédio de torcedores, o conforto quase inexiste. Logo na entrada, o chão de terra desnivelada transforma o trajeto de 200m até os campos em um teste às suspensões dos carrões de um dos grupos mais caros do Brasil, com folha salarial na casa dos R$ 3 milhões.
Os quatro campos sempre foram o ponto alto do lugar. Um deles, no entanto, não ostenta mais a mesma qualificação. A grama imperfeita e com buracos só serve para Maldonado, que se recupera de lesão no joelho, dar voltas ao redor do campo. Há uma placa fincada entre os buracos que deixa claro: “não transite, campo interditado”
Os modernos vestiários e sala de musculação da Gávea foram largados desde a reta final do Campeonato Brasileiro. As duas bicicletas ergométricas do Ninho foram substituídas por um equipamento melhor. Mas a própria presidente Patrícia Amorim considera insuficiente.
- A sala está equipada, mas aquém da qualidade do nosso time. Tem muita coisa para se fazer no CT. Precisamos aplicar recursos, aumentar os alojamentos, trazer o comando das divisões de base para cá... – disse a dirigente, que esteve no CT pela primeira vez na segunda-feira.
Como não há refeitório e nem quartos disponíveis, em dia de treino integral os jogadores se reúnem em “bondes” para almoçar nas cercanias e descansar na casa de quem mora mais perto. Na quarta-feira, por exemplo, Ronaldo Angelim, Juan e Welinton ficaram no CT para “filar” o almoço das divisões de base. Bruno Mezenga e Vinícius Pacheco encararam mais de 120km para ir e voltar de Niterói entre o horário dos treinos.
Em tempos de alta temperatura no Rio, a permanência no vestiário do CT tem de ser rápida. Não há ar condicionado e vira cena comum os atletas saírem sem camisa por causa do forte calor. Sob chuva ou sol, as árvores à beira dos campos funcionam como proteção da própria comissão técnica
A área de entrevistas coletivas fica ao lado da saída do vestiário, o que tira a privacidade dos jogadores. Ao ser repreendido por atrapalhar o silêncio necessário para as coletivas, um dos jogadores chegou a debochar, na última semana:
- Quer silêncio, vai para a igreja.
Sob telhas que transformam o local em estufa, eles suam e enfrentam as moscas e mosquitos que habitam o local. Apesar disso e apostando na privacidade que o Ninho realmente proporciona, a comissão técnica agendou todos os treinos até a semifinal contra o Botafogo, dia 17, para o CT.
Cheio de buracos e imperfeições, o primeiro campo do Ninho do Urubu está fechado
Os quatro campos sempre foram o ponto alto do lugar. Um deles, no entanto, não ostenta mais a mesma qualificação. A grama imperfeita e com buracos só serve para Maldonado, que se recupera de lesão no joelho, dar voltas ao redor do campo. Há uma placa fincada entre os buracos que deixa claro: “não transite, campo interditado”
Os modernos vestiários e sala de musculação da Gávea foram largados desde a reta final do Campeonato Brasileiro. As duas bicicletas ergométricas do Ninho foram substituídas por um equipamento melhor. Mas a própria presidente Patrícia Amorim considera insuficiente.
- A sala está equipada, mas aquém da qualidade do nosso time. Tem muita coisa para se fazer no CT. Precisamos aplicar recursos, aumentar os alojamentos, trazer o comando das divisões de base para cá... – disse a dirigente, que esteve no CT pela primeira vez na segunda-feira.
Moscas disputam espaço com os jogadores no local improvisado para as coletivas
Como não há refeitório e nem quartos disponíveis, em dia de treino integral os jogadores se reúnem em “bondes” para almoçar nas cercanias e descansar na casa de quem mora mais perto. Na quarta-feira, por exemplo, Ronaldo Angelim, Juan e Welinton ficaram no CT para “filar” o almoço das divisões de base. Bruno Mezenga e Vinícius Pacheco encararam mais de 120km para ir e voltar de Niterói entre o horário dos treinos.
Em tempos de alta temperatura no Rio, a permanência no vestiário do CT tem de ser rápida. Não há ar condicionado e vira cena comum os atletas saírem sem camisa por causa do forte calor. Sob chuva ou sol, as árvores à beira dos campos funcionam como proteção da própria comissão técnica
A área de entrevistas coletivas fica ao lado da saída do vestiário, o que tira a privacidade dos jogadores. Ao ser repreendido por atrapalhar o silêncio necessário para as coletivas, um dos jogadores chegou a debochar, na última semana:
- Quer silêncio, vai para a igreja.
Sob telhas que transformam o local em estufa, eles suam e enfrentam as moscas e mosquitos que habitam o local. Apesar disso e apostando na privacidade que o Ninho realmente proporciona, a comissão técnica agendou todos os treinos até a semifinal contra o Botafogo, dia 17, para o CT.
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